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Apresentação

Faremos, aqui, uma experiência de Jesus Cristo em sua Igreja,

seguindo o texto do evangelista Mateus. 

Esta é a proposta

deste trabalho: falar do Jesus concreto que se revela a si mesmo

na Igreja.

Como o próprio título anuncia, vamos trazer o

Evangelho revelado à comunidade mateana para os cristãos de

hoje. É uma reflexão pastoral sem aprofundar o seu aspecto literário

e teológico, colocando o texto de Mateus de forma objetiva

e compreensível e ao alcance de todos.

A Bíblia é o lugar onde encontramos Deus. Se quisermos encontrar Deus e nos deixar envolver por Ele, abramos e Bíblia, escolhamos um cantinho nela para ficar a sós com Deus. Na conversa com a Bíblia, vamos entrando no mistério do Deus que se revela a nós. É um encontro de amigos. É a história do Deus amigo narrada na linguagem humana. É muito rica essa história, por isso não se deve virar suas páginas com vontade de chagar depressa ao fim, porque ela não tem fim, é sempre um recomeço.  

A cada encontro Deus terá uma novidade para nos mostrar. Será uma leitura antiga com novos olhos, novos ouvidos, novos corações, novas descobertas, porque Deus não se envelhece. N’Ele as coisas antigas se foram. Ele  faz novas todas as coisas, porque Ele é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Dá gratuitamente da fonte de água viva (cf. Ap 21, 4-6).

Espiritualidade

Espiritualidade

Quando falamos de espiritualidade, nos lembramos de santidade. Para muitos, santidade e espiritualidade são termos correspondentes. Levam-nos aos reclusos dos monastérios antigos, que, iluminados de sua época, não fazem parte deste mundo. Hoje o contexto é outro. O mundo de hoje não consegue associar espiritualidade no contexto da moralidade que alimenta a santidade, em função do relativismo impositivo.

A espiritualidade hodierna brota da autenticidade interior. É um estado de vida olhado para dentro. Embora inserida no meio consumista e mundanista, ainda é capaz de produzir oásis religiosos. É uma espiritualidade que quebra as opressões impostas pela sociedade ateia e, como o lírio que floresce dos excrementos, é capaz de mostrar a pujança da sua pureza. Não há lugar para uma espiritualidade de fuga, de isolamento, de alienação, porque o Mestre colocou seus discípulos no meio hostil para nele permanecer e dar testemunho do Seu amor (Jo 17, 15-17).

Desenvolveremos temas pertinentes à catequese, de forma mais específica sobre catequese com adultos. Apresentaremos encaixes para discussão ou pesquisa, procurando encontrar respostas que possam tornar a catequese com adultos uma fonte de verdades católicas que não se esgote. Dentro dos enunciados da Catechesi Tradendae, destaca-se que a catequese com adultos “é a principal forma de catequese, porque se dirige a pessoas que têm as maiores reponsabilidades e a capacidade de viverem a mensagem cristã em sua forma plenamente desenvolvida” (CT, n. 20).

 A fé é um processo dinâmico que preciso ser conduzido por informações coerentes de acordo a doutrina de Cristo entregue à Igreja. É o que nos ensina a mesma Catechesi Tradendae :  “A finalidade específica da catequese, no entanto, não deixa de continuar a ser a de desenvolver, com a   ajuda de Deus, uma fé ainda inicial, e de promover em plenitude e de alimentar quotidianamente a vida cristã dos fiéis de todas as idades. Trata-se, com efeito, de fazer crescer, no plano do conhecimento e na vida, o gérmen da fé semeado pelo Espírito Santo, como o primeiro anúncio do Evangelho, e transmitido eficazmente pelo Batismo (CT, 20).

Viver a Igreja Católica é conhecer a sua alma, alimentar-se de sua seiva, respirar o odor de Cristo, ser um membro vivo. 

Igreja

Igreja

Pela Igreja, todo culto divino leva ao Pai. Cristo a institui para nos manter permanentemente em comunhão com Seu Pai. Pela escolha dos Doze, tendo como pedra viva o primado de Pedro, todo o culto divino emana do sacrifício supremo da cruz. E da cruz nasce a Igreja preparada no antigo Israel. Na Igreja está a culminância do Mistério Pascal, nosso êxodo conduzindo-nos à casa do Pai.

A Igreja, fiel ao Seu Fundador, congrega a comunidade do culto, Corpo de Cristo e seu Espírito, povo selecionado por Deus para assumir a missão do Filho, tornando-O presente em sua Palavra e em seus Sacramentos.  Deste modo “somos um só Corpo, apesar de muitos” (1Cor 10,16). Pela plenitude da comunhão, pois pertencemos a uma só Igreja Católica (universal) e formamos a unidade na mesma verdade, somos “igrejas” que constituem a Unidade em Cristo. Como “igrejas”, embora espalhados, não divididos, pois construímos uma única Igreja, cuja Cabeça é Cristo, e as “igrejas”, pequenas comunidades, são o único Templo do Espírito Santo, mistério indiviso onde habita a Trindade Santa.

Caminharemos com a Igreja fundada por Cristo, perpetuada como canal de Redenção, depositária da fé, atualização do Mistério Pascal. Igreja que é Una, Santa, Católica, Apostólica embora formada por pecadores para ser a esperança escatológica de um novo céu e uma nova terra (Ap 21,1).     

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