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A provação messiânica, 4,1-11.

Depois do batismo, o Espírito conduziu Jesus para o deserto a fim de ser tentado. O quadro apresenta a luta de Jesus contra o tentador, na expectativa de desviá-lo da sua missão. No fim, afirma-se que o diabo “o deixou, e vieram os anjos de Deus para o servir”. Na sua vida pública, os adversários pediam-lhe que realizasse milagres espetaculares para demonstrar seu poder messiânico (12,38 e 16,1). Queriam que ele tomasse o caminho dos milagreiros. Ele deveria ser o líder político com poder para libertar Israel do domínio estrangeiro. Pedro tentou desviá-lo do caminho de Jerusalém, onde seria entregue e derrotado na cruz (16,21-22). O Pai O enviara como Servo Sofredor e não como um triunfalista carismático. Agora, diante das fantasias diabólicas, é preciso fazer a vontade do Pai e não ceder às bajulações do poder, do triunfo e da glória. Ele resistiu a todas as tentações.

Jesus é o Messias que renunciou ao poder e à glória indo ao encontro da morte na cruz. Ele representa o novo povo de Deus chamado a testemunhar sua fidelidade a Deus. A Igreja, hoje, na sua caminhada, se encontra na mesma tentação. A exemplo de Cristo, é testada e convidada a demonstrar total obediência ao seu Fundador. Somos convidados a provar que somos seguidores de

Cristo, renunciando a tudo que negue o seguimento de Jesus. A comunidade cristã deve demonstrar ser digna do seu Senhor. As tentações de hoje são preguiça, imoralidade, relaxamento, acomodação, relativismo, consumismo, individualismo. O exemplo para vencer isso é Jesus. Ele foi fiel ao Pai e fez sua vontade.

(Texto extraído do livro CURSO PASTORAL SOBRE BÍBLIA, Evangelho de Mateus, página 29).

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