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A SALVAÇÃO JÁ ESTÁ PRESENTE

O profeta Isaias (Is 49, 3-6), recordando a ação de Deus para libertar seu povo dos opressores, refere-se ao Servo de Javé como enviado único capaz de regenerar uma raça de cabeça dura. Jesus é preparado pelo Pai e anunciado pelo profeta, desde toda a eternidade, para assumir as missão ímpar de redimir. É o servo que reúne Israel para glorificar seu Deus, Javé, proclamando sua majestade sobre todas as potências. A missão do Servo, que se encarnou e viveu entre nós, Jesus Cristo, é a de convocar à unidade, porque ele é a Luz das nações. Ele permanece e continua reunindo e salvando por sua Palavra, seus Sacramentos, sua Igreja. É o servo que está entre nós como o evangelista João confirma, em seu Evangelho.

João (1, 29-34) começa dizendo: no dia seguinte. É o início e a mesma maneira de dizer que a ação de Deus continua no messianismo do Filho, por isso o evangelista usa uma fórmula conhecida no Antigo Testamento: Eis, usada pelos mensageiros de Deus, agora para proclamar a identidade e missão: Cordeiro de Deus. João pensa no profeta Isaias referindo-se ao Servo de Javé que é aplicado a Jesus. É o Cordeiro Pascal cujo sangue purifica o novo povo de Deus, na morte de Jesus, que substitui o cordeiro do Egito. E repete para realçar: é este de quem eu disse. Não há dúvida de que as profecias são cumpridas em Jesus. João, o Batista, confessa que o seu relacionamento com Jesus é pura ação de Deus, pois eu não o conhecia, é levar o antigo povo, os judeus, a reconhecer Jesus e aceitar a nova ordem instaurada por Cristo.

Isso é uma confissão do evangelista a respeito das profecias que lembram o Batismo de Jesus, onde o evangelista passa a ser uma testemunha dos fatos a respeito do Messias, concluindo na confissão: Eu vi o Espírito descendo como uma pomba do céu sobre ele.

O evangelista continua lembrando que não o conhecia, mas com a revelação no Batismo, efusão do Espírito Santo, é realizada a purificação e o renascimento, segundo as promessas do profeta, por isso: eu vi e dou testemunho: é o Filho de Deus, ou seja: o eleito de Deus. O evangelista usa o evento do profeta Batista para proclamar que as profecias se realizam. Não há nada mais a esperar. Jesus é o Filho de Deus com poder de ressuscitar os mortos e salvar os arrependidos.

Paulo (1Cor 1,1-3), com a autoridade de apóstolo conferida por Jesus Cristo, se dirige aos coríntios e toda a Igreja, inclusive a nós, ratificando toda a revelação divina, convocando à santidade, distribuindo a paz de Deus por Jesus Cristo. Toda a carta é um chamado à unidade em Jesus, porque Ele é o Filho de Deus, a Sabedoria. A essência da carta consiste em excluir as divisões na comunidade, porque fomos salvos por Cristo e não por líderes que surgem no mundo e na Igreja. Esta é a nossa resposta a Cristo, o Filho de Deus.

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